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PROJETO SALVE O RIO PARAÍBA DO SUL - “
De cabeça para baixo” – Limpeza >> Sujeira O principal uso das águas deste trecho do rio é o abastecimento público. Nele, estão localizadas várias estações de tratamento de água e o maior parque industrial da bacia. Segundo nossas amostras, nos domínios da cidade de Resende (próximo ao bairro Toyota), a água é própria para o banho no Paraíba. Mas infelizmente, a qualidade de água vai caindo no sentido do fluxo do rio, na mesma medida em que a poluição orgânica, a poluição fecal e o nível de nutrientes são crescentes, em decorrência principalmente das atividades urbanas. Os pontos mais críticos se localizam a jusante de Barra Mansa e Volta Redonda e estão associados à presença das indústrias de maior porte como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Dupont do Brasil, Clariant, Companhia Siderúrgica Barbará, Basf Cyanamid e outras. Os efeitos de substâncias tóxicas e metais pesados ainda são significativos nas águas do rio Paraíba do Sul aliado à ocupação urbana. A perigosa dependência no
abastecimento de água do Rio de Janeiro 36% seguem em direção a sua Foz passando por uma porção do Estado de Minas Gerais e retornando para o Estado do Rio de Janeiro até o mar. A baixa vazão do rio neste trecho exige uma estratégia de controle de modo a não permitir o lançamento indiscriminado de cargas poluentes. As fontes poluidoras são basicamente despejos domésticos de pequenas cidades como Barra do Piraí, Vassouras, Andrade Pinto, Valença e Paraíba do Sul. A jusante de Três Rios, após a confluência com os rios Piabanha e Paraibuna, o Paraíba do Sul apresenta um aumento acentuado de vazão. O Rio Piabanha e seus afluentes Preto e Paquequer são os principais corpos receptores de todos os despejos domésticos e industriais dos municípios de Petrópolis e Teresópolis, respectivamente. Apesar de sua bacia abranger 88 municípios mineiros, sua área cobre somente 5% do Estado de Minas Gerais. |