PROJETO
SALVE O RIO PARAÍBA DO SUL
- A perigosa
dependência no abastecimento de água do Rio de Janeiro
Na Estação Elevatória
de Santa Cecília, localizado no município carioca de Piraí,
o Rio Paraíba do Sul sofre uma importante divisão:
64% de suas águas são desviadas para o Rio Guandu (cerca
de 160 m?/s). O Rio Guandu praticamente é responsável
por todo o abastecimento de água do Rio de Janeiro, através
da Estação de Tratamento de Guandu. 85% de sua região
metropolitana do Estado (cerca de oito milhões de pessoas) bebem
e se abastecem da água que vem do Rio Paraíba do Sul.
Estrategicamente quando houver um acidente de sérias proporções
no Paraíba do Sul, ou até mesmo a inviabilidade do seu
tratamento por demasiada poluição haverá um colapso
no abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro e de toda
região metropolitana do Estado.
36%
seguem em direção a sua Foz passando por uma porção
do Estado de Minas Gerais e retornando para o Estado do Rio de Janeiro
até o mar. A baixa vazão do rio neste trecho exige uma
estratégia de controle de modo a não permitir o lançamento
indiscriminado de cargas poluentes. As fontes poluidoras são
basicamente despejos domésticos de pequenas cidades como Barra
do Piraí, Vassouras, Andrade Pinto, Valença e Paraíba
do Sul.
A jusante de Três Rios, após
a confluência com os rios Piabanha e Paraibuna, o Paraíba
do Sul apresenta um aumento acentuado de vazão. O Rio Piabanha
e seus afluentes Preto e Paquequer são os principais corpos receptores
de todos os despejos domésticos e industriais dos municípios
de Petrópolis e Teresópolis, respectivamente.
Apesar de sua bacia abranger 88
municípios mineiros, sua área cobre somente 5% do Estado
de Minas Gerais.
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85% da população
carioca bebe da água do Rio Paraíba |
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