Lutas, Cultura e Contribuições
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O Primeiro mito a ser derrubado, é o de que os escravos aceitaram a escravidão passivamente, os historiadores mostram que a luta pela liberdade já começava lá no continente africano, aliás, basta apenas deduzir que o desejo de liberdade é algo que faz parte da natureza humana, ninguém quer ser aprisionado ou escravizado. Os negros lutaram por mais de três séculos e das mais variadas formas aqui no Brasil. Na África, veremos mais tarde, que as guerras entre reinos e impérios, comuns no mundo todo, naquela época, já passava a ser um grande negócio, só que a conquista dos vencedores das batalhas era a captura de soldados de reinos inimigos que eram vendidos como escravo para o Brasil a princípio com o único objetivo: Produzir açúcar. Era o diamante doce que talvez presenteasse a elite européia com algumas dores de dente. Produto tão caro e nobre que fez parte de testamentos naquela época.

A Bravura e o inconformismo atravessaram os anos criando uma cultura de resistência, e ainda viva.
Na cidade de Salvador, entre l798 e l835 ocorreram 20 grandes rebeliões, já no ano de l857 os escravos carregadores foram obrigados a andarem com placas no peito, eles cruzaram os braços, isso mesmo, fez-se greve, Salvador parou. A greve foi vitoriosa.

Há diversos registros de historiadores mostrando como se lutou nas ruas por liberdade, em comícios, manifestações e revoltas. Grupos de escravos se juntavam para a compra da liberdade. A grande pergunta é como conseguiam dinheiro se eram escravos. Com força e determinação incalculáveis. Era o sobretrabalho. Depois da labuta diária, faziam extra em construções de casarios e igrejas, por exemplo.
Poupança pela liberdade – O primeiro sistema de capitalização de que se tem notícia foi o Zuzu, dos Nagôs da Bahia. Era uma caixa de pecúlio na quais todos poupavam e uma vez por mês sorteava-se um que poderia comprar a liberdade. Os libertos organizavam essa tarefa. Essa prática encontrou um problema. O senhor de escravos elevava o preço na hora da compra. O governo foi obrigado a baixar uma lei estabelecendo que o senhor tivesse que estabelecer os preços e respeitá-lo.

O Nascimento “dos Direitos Humanos no Brasil !? - Ir à justiça contra a escravidão – parece zombaria, entretanto a mais surpreendente forma de se lutar por liberdade seja a Ação pela liberdade: escravos entraram na justiça acusando senhores de maus-tratos. Há vários estudiosos desta questão que lança visibilidade sobre a história do direito brasileiro. A historiadora Keila Grinsberg, encontrou no Arquivo Nacional mais de 400 processos que tinham ido a Segunda instância. Estavam em caixas fechadas e esquecidas”.

Um dos casos famosos virou livro, é da escrava Liberata, que foi comprada aos 10 anos, em l790, pelo senhor José Vieira Rebello. Em l8l3, ela entregou um requerimento ao juiz municipal de Desterro, em que conta uma história de horror muito comum naquele tempo. Estuprada e abusada constantemente pelo senhor, ainda era perseguida por ter presenciado os crimes cometidos por ele. José Rebello tinha uma forma dantesca de manter a honra da filha Anna: Matava os filhos ilegítimos que ela tinha e os enterrava no quintal, seu azar foi que Liberata viu tudo e relatou na ação em que acabou conseguindo sua liberdade.

Na ação seu procurador diz que ela “implora de joelhos com toda e devida vênia para que por esta primeira voz possa em seu nome fazer saber a Alta Justiça os tormentos do seu cativeiro, as sevícias que todos os dias sofre sem respirar, sem poder conseguir os meios de se queixar”. Para nós é extrato da coragem.

O 13 de maio, data que a história oficial cunhou como a abolição da escravatura no Brasil, cada vez mais se torna um dia de luta pele reparação contra o crime da escravatura e de mobilização pela inserção social dos afros-descendentes. (por questão de justiça e equilíbrio que o tema requer, é bom frisar que recentemente a imprensa divulgou uma carta onde A Princesa Izabel teria expressado o desejo de indenizar os escravos após a abolição oficial da escravatura, a exemplo dos americanos, talvez não deu tempo, a república tomou-lhes o poder). A rigor ainda é preciso muito para democratizar as relações étnicas no Brasil, pois os negros, pardos e mestiços continuam a serem discriminados econômicos, culturais e socialmente em nosso país. Muitas coisas melhoraram, mas ainda, vários Institutos de Pesquisas, mostram essa realidade. Essa data é, portanto, apenas um marco num processo de lutas seculares dos pela liberdade.

A luta abolicionista foi implacável, Luiz Gama, Joaquim Nabuco, André Rebouças, Rui Barbosa, e tantos outros, criaram uma sociedade secreta “Os caifazes”, e financiavam fuga em massa de escravos paulistas que eram empregados das docas de Santos. Esse grupo possibilitou a fundação do Quilombo do Jabaquara.

Abolição no Ceará - Em l883, portanto cinco anos antes da Lei Áurea, o governador da vila de Acareté, atual Redenção, na província do Ceará, libertou todos os escravos da região, um ano depois foi declarada a abolição da escravatura em toda aquela província nordestina.

Com o exército se negando a perseguir escravos fugitivos e o fortalecimento dos abolicionistas, o parlamento aprovou o Decreto 3.353, extinguindo a escravidão no Brasil, naquela manhã dominical, l3 de Maio de l888, esse decreto foi levado ao palácio por uma comissão liderada por Joaquim Nabuco para ser sancionado pela princesa que ficou como a “redentora”, mas quem perdeu os escravos, principalmente os latifundiários, ficaram revoltadíssimos, um ano depois depuseram a família real e o Brasil virou República.

A própria existência da Lei Áurea, em si, assinada pela princesa Isabel, em nome do imperador Pedro II em 1888 não é outra coisa senão a confissão da existência de um crime contra a humanidade aceita, como natural pelo estado brasileiro e pelas elites dirigentes de então, fato que feria de morte o direito mais sagrado do ser humano, que é o direito à liberdade.

O normal era o crime institucionalizado tido como natural, da mesma forma que mais recentemente, foi normal também para os nazistas a eliminação dos judeus, comunistas, católicos, social democrata ou outro qualquer do III Reich. A diferença é que os chefões nazistas terminaram na forca, em Nurenberg, após a derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

Aqui, não, os escravocratas continuaram no poder e a Europa não pagou por esse crime contra a humanidade. O que conta é o que eles seguram a ferro e fogo o poder econômico, do qual são senhores absolutos desde sempre e, pôr conseqüência, o poder político.

Os negros descartados pela Lei, livres, sem acesso á terra, aos meios de produção e aos créditos bancários, foram lançados á própria sorte, sem indenizações, descartados como qualquer resíduo, situação de certa forma igual ou pior do que a própria escravidão, pois tinham que sobrevier de qualquer jeito, sem que lhes fossem dadas às mínimas condições de sobrevivência. Mas eles sobreviveram. Antes a dita abolição, outra leis inócuas foram promulgadas como a do ventre livre que dava liberdade ao filho dos escravos, mas deixava-os sob a tutela dos senhores até os 21 anos; essa Lei de 28 de Setembro de l871 mexeu um pouco com os escravocratas, eles tinham que sustentar os filhos das escravas e não podiam ser escravizados.

A Lei dos Sexagenários foi assinada em l885, conhecida como Lei Saraiva-Cotegype, que libertavam os escravos com mais de 60 anos, quando a expectativa do escravo não passava dos 40 anos e a vida útil do “fôlego vivo” no eito e nas minas mal chegavam aos 10 anos de trabalhos forçados, dados às terríveis condições de trabalhos, ás péssimas condições de higiene nas senzalas e aos castigos corporais e mutilações impostas aos rebeldes.

Com a revolução industrial, não interessava mais aos ingleses o trabalho escravo. Era preciso garantir e ampliar os mercados para suas manufaturas e assim os trabalhadores italianos, alemães, suíços, poloneses e, posteriormente japoneses começaram a chegar ao Brasil.

Com crescimento da cafeicultura, como setor dominante das economias brasileira, tomando o Vale do Paraíba, Baixada Fluminense e o Oeste Paulista, ingressava a nação em um novo ciclo econômico e social, não esquecer que até pouco antes, a Marinha de Sua Majestade Inglesa não hesitava em afundar os navios negreiros que chegavam às costas brasileiras, os famigerados tumbeiros, com sua carga viva. Afinal, escravo não era gente, apenas “força viva”, no dizer da época.
O Período que vai de 1835 a l845 foi de muita agitação, rebeliões, etc.

A Cabanagem, l835 a l845, no Pará, foi o único em que representantes das camadas mais humildes, índios, mestiços e negros ocuparam o poder em toda uma província, numa luta contra a miséria, o latifúndio, e os abusos das autoridades impostas pela Regência. Os cabanos lutaram até l840 contra o exército imperial, e o saldo foi de 30 mil mortos numa população estimada de 100 mil habitantes. No início do Século XIX, havia em Belém um grande número de barracos, as cabanas, viviam em agitação constante por causa da miséria. Em l822, os partidários da independência com promessas de reformas sociais, procuraram o apoio dos cabanos contra os proprietários de terras e comerciantes portugueses. Depois as promessas foram esquecidas, surgiram então conflitos entre os cabanos e os proprietários de terras, em 07 de Janeiro de l835, estourou a revolta conhecida como cabanagem, liderada por Francisco Pedro Vinagre e Eduardo Angelim. Vinagre foi preso e executado, mas o, chefiado por Angelim, proclamara a República Independente do Pará e derrotaram tropas vindas de Pernambuco.

Com a chegada do Marechal Andréia, Angelim fugiu de Belém em maio de l836 e dividiu suas tropas em pequenos grupos pelo interior, derrotando as colunas imperiais, em outubro Angelim foi capturado, a luta continuou por mais cinco anos, até que os cabanos depuseram a armas com promessa de anistia, que o governo não cumpriu, os rebeldes foram mortos.

A Balaiada, 1838 – l841, no Maranhão, foi outra rebelião de massas que teve decisiva participação de escravos, camponeses e vaqueiros que lutaram contra condições de vida miseráveis, chegando a ocupar Caxias, a Segunda maior cidade da província sendo derrotados pelas forças comanda pelo Cel. Luis Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias.

A guerra dos farrapos, também chamada Revolução Farroupilha 1835-1845 no Rio Grande do Sul, em desafio à política alfandegária do império, foi a mais longa guerra civil brasileira. Os negros foram usados como massa de manobra e se revelaram grandes combatentes. Eram os Lanceiros Negros. Após a pacificação anistiados os combatentes farroupilhas, os escravos que lutaram ao lado de Bento Gonçalves e outros chefes foram seriam “premiados” com a alforria. Os farrapos queriam que a região sul se tornasse independente do império, e prometeram aos negros a liberdade em caso de vitória, os lanceiros negros lutaram como nunca, estava em jogo a vida e a liberdade. Em 14 de Novembro l844 tentando um acordo, o império e os chefes da revolução farroupilha, não chegavam a um termo comum, o Império não aceitava de forma alguma a liberdade prometida aos negros, então o General Davi Canabarro, comandante dos farrapos fez um acordo com Duque de Caxias, que era o chefe do Exército Imperial, separou os negros e os exterminou, falasse em até mil mortos. Depois de mortos, ai sim, foi assinado o acordo de paz, quem não foi morto, foi levado para o Rio ou São Paulo prestar serviço no exército imperial. Este episódio ficou conhecido como “O Massacre dos Lanceiros Negros”.

A Revolução do Malês – Na noite do dia 24 para o dia 25 de Janeiro de l835, um grupo de africanos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia e durante três horas enfrentou os soldados armados e civis. A insurreição foi planejada em reuniões secretas, ele chegou a criar um clube e um fundo de investimento, não queriam só a liberdade queriam tomar poder. Setenta morreram e mais de quinhentos foram presos e condenados à morte, açoites, deportação. Luiza Mahin era um dos lideres, mãe de um menino vendido como escravo, que se libertou, tornou-se advogado e foi um dos grandes abolicionistas: Luiz Gama.

A Revolução dos Alfaiates, também na Bahia, foi mais um exemplo da luta pela liberdade, assim como a dos quilombolas, sendo o mais duradouro e conhecido deles o de Palmares em Alagoas, liderado por Zumbi, cuja é memória reverenciada no dia 20 de novembro.

Na guerra do Paraguai, 1864-1870, um dos maiores massacres ocorridos na América Latina para atender os interesses econômicos da Inglaterra, os escravos foram incorporados em massa ao exército sendo oferecidos pelos proprietários de terras e coronéis da Guarda Nacional em troca da não convocação dos seus filhos. Os Voluntários da Pátria, tirando alguns exaltados e patrioteiros, eram formados por pessoas das camadas pobres e negras, escravos ou não, cassados a laço. Bairros inteiros e diversas cidades brasileiras eram cercados e os homens válidos obrigados a partir para a guerra. Em São Paulo, retretas em praça pública, funcionavam como chamariz para o recrutamento forçado. Lá pelas tantas, em vez de música, a marcha sob vara para caserna. Com o final da guerra ficou evidente que o exercito não aceitava mais o papel de capitão do mato e não se dispunha a continuar a defender o interesse dos grandes proprietários de terras e manutenção do escravagismo. Sua função era defender a nação e não se voltar contra os movimentos populares: nascia o Exército Brasileiro.

As classes dominantes conseguiram jogar seus crimes para debaixo do tapete, mas não pode esconder a história. A luta dos escravos, e hoje dos afros-descendentes é um elo de uma resistência e é conseqüência de injustiças centenárias. Com a chamada abolição da escravatura, o negro sem direto a terra, à educação e sem poder votar ficou fora do sistema de poder. Eis o que explica a tremenda desigualdade social que tanto choca o País ainda hoje. Desde o início do século XX, alguns setores das comunidades negras, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, já se organizavam para lutar pelo fim do preconceito e da discriminação racial. Eles fundaram Associações, irmandades, grêmios recreativos e assumiu abertamente o centro de religiosidades indispensáveis a afirmação da vida e da cultura afro-brasileira.

Revolta da Chibata em l910 – Rio de Janeiro

A revolta dos marinheiros aconteceu quando os negros empregados na Marinha do Brasil, já livres, sofriam castigos de chibata. Prática já abolida há tempos. João Cândido, o Almirante Negro, pela experiência de 30 anos pelos mares, gaúcho, negro, entrou com 15 anos na Marinha, foi escolhido como representante de um grupo de insatisfeitos com a situação, João Cândido comandou a esquadra brasileira, ameaçando bombardear a cidade do Rio de Janeiro, caso as reivindicações do grupo não fossem atendidas, que eram, melhores condições de trabalho, fim dos castigos, mudança do código militar da marinha e educação para aqueles que não conseguiam acompanhar as necessidades da Marinha, troca do comando... Após três dias de negociação o Governo Federal cedeu, só que depois traiu o acordo, o grupo foi torturado e morto, e João Cândido foi preso, depois absorvido, mas tirado da Marinha e dos mares, passou a vender peixe na praça quinze. Sendo perseguido pelo sistema daquela época.

Para disputar espaço no mercado de trabalho, os negros também criaram as suas próprias organizações sindicais, a primeira delas em Campinas – SP, em l9l4. Na capital de São Paulo um grupo de jornalistas fundou em l929 o Clarim da Alvorada, primeiro jornal negro do Brasil que teve papel importante na aglutinação e na organização política dos negros paulistas.

Dois anos depois, em 1931, nasceu a Frente Negra Brasileira, que chegou a reunir cerca de 600 mil filiados e pleiteava virar um partido político. A petulância assustou o poder instituído e, em 1937, a Frente Negra foi colocada na ilegalidade por Getúlio Vargas, junto com o partido comunista. A repressão Varejista também bateu forte nas lideranças operárias negras e fechou suas organizações sindicais, essa onda repressiva provocou um refluxo. Até l978 o Movimento sobreviveu apenas dos centros religiosos, associações culturais, escolas de samba. Em l944 o Poeta negro e militante comunista, Solano Trindade, havia criado o Teatro popular Brasileiro, que despertou em todo o Brasil o interesse pela formação de grupos teatrais negros, no entanto com o novo período de ditadura, inaugurado em 1964, essa iniciativa também se enfraqueceu, no final dos anos 60, os movimentos de afirmação da negritude estavam totalmente desmantelados. Muitas das antigas lideranças já tinham morrido só alguns jovens se preocupavam em resgatar e expandir a cultura afro-brasileira. Nessa época de ditadura jovens afro-brasileira de Volta Redonda – RJ, que não eram aceitos como sócios em alguns clubes da região, então fundaram o emblemático Clube Palmares. Os jovens paulistanos em l969 fundam o Centro de Cultura e Arte Negra, Cecan-sp.

Numa noite de Junho de l978, Robson Silveira da Luz, um jovem estudante, trabalhador e negro é preso por engano e morto sob tortura numa delegacia de policia da periferia de São Paulo. Semanas depois quatro garotos também paulistanos e negros, são impedidos de entrar no Clube de Regatas Tietê. Indignados, representantes dos muçulmanos negros, presidente de escolas de samba e membros do black soul reúnem-se no Centro de Cultura e Arte Negra, para protestar.

No dia 07 de Julho de l978, essa indignação manifesta-se em ato público, no qual nasce o Movimento Negro Unificado, MNU e o Dia Nacional de Luta contra o Racismo. Em l99l é criada a Coordenação Nacional de Entidades Negras, reúne em torno de si grupos com o objetivo de combater o racismo. Em l995 é fundado o Congresso Nacional Afro-Brasileiro em São Paulo.

Introdução
Novembro - Mês da Consciência Negra
A escravidão em Lisboa
A luta dos Negros na América do Norte
Índio escravo
Manifestações culturais Afro-Brasileiras
Religiosidade Afro-Brasileira

 

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