A Escravidão do índio foi
mais freqüente e mais longa do que
dão entender os textos que falam
da suposta inadaptação do
indígena ao trabalho escravo. Durante
todo o século XVII, São Vicente
e São Paulo cresceram a custa do
trabalho escravo indígena. A Guerra
dos Emboabas, em pleno ciclo do ouro, envolve
paulista e escravos da tribo dos carijós,
de um lado e baianos e portugueses do outro
lado. Estudiosos sustentam que apesar dos
livros não falarem de escravos indígenas
depois do século XVII, essa prática
permaneceu ainda por muito tempo, tanto
que o ouro extraído de Cuiabá
utilizou-se do escravismo indígena,
e só perdeu força em l755,
quando marquês de Pombal decretou
sua proibição.
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